O terceiro dia da SPFW foi marcado com desfiles das marcas Giuliana Romanno, Vitorino Campos, Lenny Niemeyer, Vanessa Moe, PatBo, Two Denim, LAB e Agua de Coco por Liana Thomaz.
Giuliana Romano é muito conhecida pelo seu preto marcante nas coleções, mas desse vez apostou em peças leves e fluídas e em tons suaves. Seu desfile teve roupas sem mangas, vestidos de jacquard de seda com algodão, cavas gigantes, estampas florais e muitas fendas. Misturou tons de lilás com metal, e contrastou com tons mais naturais. Seus acessórios eram de palha, e foram desenvolvidos por bordadeiras da ONG Casa do Rio Tupana e a renda arrecadada com a venda dessas peças, será toda revertida para esse trabalho social.
Vitorino Campos apresentou a coleção em sua loja nova, localizada no bairro dos Jardins e foi inspirada do álbum “Araçá Azul”, de Caetano Veloso. Inteiramente branca e com poucos detalhes em preto, sua coleção foi bem diversificada e trazia peças em algodão, sarja, seda e crepe. As peças iam desde uma alfaiataria até peças futuristas, e todas estavam à venda na sua loja.
Lenny Niemeyer se inspirou nas artistas plásticas Hilma Af Klint e Ema Kunz, que foram artistas pioneiras do abstracionismo geométrico. Sua coleção tinha estampas bem localizadas, peças em degradê no tom rosa, vestidos com várias pontas, fendas, capas esvoaçantes, macacões e blazers longos com listras verticais. Os maiôs tinham uma alta costura, fios lycra, gola rolê e estampas geométricas.
Brasileira e morando na Austrália há 15 anos, Vanessa Moe trouxe uma coleção inspirada na cultura aborígene e quis mostrar um pouco dessa cultura. Ela trouxe das tribos e aldeias, poás, trançados nas cores vermelha, branca e preta e grafismos característicos usados pelas tribos de lá. Vale lembrar, que a coleção é feita a mão e as aplicações são de plumas ecológicas, e as modelos, todas trazidas de lá.
A coleção da estilista mineira Patricia Bonaldi pela PatBo, traz uma mulher bem feminina e o cenário tropical. As peças tinham um senso de humor e misturado a isso, tinham elementos lúdicos. A mistura entre o rústico e a alta costura tinham nas peças linho com jacquard, estampas com peixes voadores, cogumelos, xícaras, corais, flores e folhagens, bordados a mão e com traços infantis. Apareceu também, listras, transparências, balonês, jaquetões jeans e cores vivas com alguns toques vintage.
Two Denim trouxe nessa temporada do SPFW inspirações da cultura flamenca com fitas, babados, mangas volumosas, tie-dye, formas assimétricas, jardineiras, calças baggy, fendas, listras e coletes. Nas cores, apostou no amarelo, rosa flúor, salmão e azul. Marcada pelo jeans clássico, a marca mostrou também, o jeans rosa, bordados metálicos e peças listradas, misturando o azul e o rosa.
Já a grife Lab, trouxe as passarelas o hip-hop, com MC Carol e outros rappers fez a plateia cantar. Preservando o streetwear, trouxe camisetas, casacos, jaquetas jeans, calças largas, bermudas e transparências, tudo com pegada urbana e bem descontraída. Os materiais eram leves e esportivos, como o nylon, malha e moletinho, que nada mais é que um moletom normal, porém com uma malha mais fina. Nas cores, apostou nos tons neutros, especialmente o azul, que se misturavam as estampas de pássaros, penas, logos e manuscritos, que simbolizavam o sentido de liberdade, batizando a coleção de Avuá.
Liana Thomaz, da Água de Coco, se inspirou na Ilha de Bali, na Indonésia para montar a sua coleção. A coleção no começo era de tecidos naturais com verde musgo e estampas de folhagens. Aos poucos, durante o desfile, foram aparecendo o amarelo e o laranja em estampas lisas, em tecidos como a seda. Muito brilho e bordados feitos a mão, mangas esvoaçantes, babados, golas, plissados, pom pons, peças com nós e amarrações, com prints dos locais da ilha marcaram o desfile. Apareceu como estampas, campos de arroz, embarcações, florais, orquídeas e as sombrinhas em roxo e dourado, da cidade de Seminyak. O verde reinou nas cores, seguido pelo dourado, bronze, rosa metálico e o laranja.
No quarto dia, desfilaram as marcas Animale, Gloria Coelho, Ronaldo Fraga, Sissa, Cotton Project, Borana, Kalline, Karine Fouvry, LED, Vankoke (Top 5), Amir Slama, Lino Villaventura e Tig
A Animale iniciou o quarto dia do SPFW com criações do estilista Vitorino Campos, que se inspirou na viagem que fez pelo Vietnam. O estilista trouxe quimonos de alfaiataria, cinturas marcadas, pijamas com estampas florais bordadas a mão, vestidos com aplicações de mini flores simulando um jardim, peças com prints fazendo referências aos sabores e cores de Camboja e Tailândia.
Já Gloria Coelho trouxe para o desfile a brincadeira com a monarquia inglesa e com a cultura do Reino Unido, dando o nome ao tema de The Crown. As modelos se apresentavam com coroas geométricas e seu desfile abordou também, o empoderamento feminino. A estilista começou com peças nas cores preto e navy, com casacos de capuz, peças assimétricas com detalhes em plásticos transparentes e um pijama bem solto no corpo. Aos poucos, as cores foram clareando e as peças apareceram nos tons de rosa e amarelo limão, mais leves e em crepe e organza.
Ronaldo Fraga apresentou sua coleção no gramado do Parque do Ibirapuera e os convidados sentavam em cadeiras de praia com croquis desenhados por ele. Voltada somente a moda praia com maiôs, sungas, calças curtas, suspensórios e outras peças que estão ligadas aos anos 20, Ronaldo contou com modelos de diversas idades, gêneros, tamanhos e origens. Sua inspiração veio dos anos 20 e de como eram os banhos de mar naquela época. A coleção foi marcada pelo rosa seco, preto, branco e bege quase dourado. Peças com detalhes lindos, de alças cruzadas na frente e nas costas, decotes e recortes bonitos e bem definidos, marcaram o desfile.
Sissa, de Alessandra Affonso, fez sua apresentação na Bienal e trouxe para a passarela roupas com estampas, botões aplicados nas peças, desenhos que mais se assemelhavam a rabiscos feitos de carimbo, e que lembravam flores, dando variações a peças lisas de vestidos, macacões, blusa e calça. As peças tinham texturas naturais tingidas em tons de tijolo, ocre e areia. As modelos desfilaram sobre caixas de madeira e um grupo de percussão, fazia o som para os convidados. Peças justas, excessos e saltos altos ficaram de fora dessa vez.
Cotton Project apresentou no SPFW dois momentos diferentes: Para os velhinhos da era tecnológica e para os ligados a astrologia. Apresentou camisetas gráficas fazendo referência aos astros e jaquetas esportivas em versões jacquards. Para o primeiro momento, ele apresentou conjuntos listrados, calças de alfaiataria reta em tecido de veludo e algumas peças em sarja e moletom. No segundo momento, o estilista apresentou jaquetas em cetim preto que continham estampas que remetiam ao retorno de saturno, tudo dando um ar alegre a coleção. Preocupados com a sustentabilidade, eles criaram um náilon biodegradável que leva 3 anos para se decompor e o tecido apareceu em jaqueta e shorts curtos coloridos. Aqui as cores marcantes eram tons de menta, rosa, laranja, damasco e azul claro.
A Top 5 são cinco pequenas empresas da moda brasileira selecionadas para participarem desse projeto. É um processo de aceleração, e tem como objetivo, transformar as empresas em cases de inspiração regional e nacional, servindo de modelo para motivar outros empreendedores da área. As empresas selecionadas serão acompanhadas, orientadas e terão visibilidades durante 12 meses. O Top 5 é uma iniciativa do Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD) em parceria com o Sebrae. Nessa edição desse Top 5, os empreendedores receberão consultoria e acompanhamento em gestão empresarial e de branding e consultoria em desenvolvimento de produto para melhorar os processos criativos do setor. O programa propõe estruturar a coleção, conceito de produto e preço e melhorar o networking de fornecedores e também a participação em plataformas de imagem e comunicação. As marcas escolhidas contarão com um showrrom em São Paulo para apresentar a coleção e ainda realizarão um desfile coletivo durante o SPFW, e após esse processo, duas marcas voltam as passarelas e lançam suas coleções no SPFW seguinte. Nessa edição, o Top 5 contou com as marcas: Borana, Kalline, Karine Fouvry, Led e Vankoke.
Borana marca de moda praia e de roupas casuais, apostou em estampas florais, listradas e quadriculadas. Fendas, vestidos curtos e calças fluídas complementaram a coleção. Kalline, marca de Nivaldo e Jaqueline Rizzotto, desfilou em peças de couro. Apostou em tons de vinho, vermelho, roso, laranja, verde e amarelo. Karine Fouvry, exaltou a beleza negra e sua coleção foi toda em alfaiataria. Seus vestidos, macacões, blusas e calças eram de uma fluidez impecável. LED, de Célio Dias, trouxe uma coleção para ambientes urbanos. Calças baggy, shorts, macacão, vestidos e saias, tudo de tecido leve e cores no azul, laranja, verde e rosa. Vankoke, de Adriana Patrícia, apostou em peças variadas, vestidos de vários tamanhos, calças amplas, tops e saias. Nas cores, abusou apenas de preto e vinho, mas marcou na transparência, abusando de tule e organza.
Amir Slama se inspirou nos anos de 1950 e nas vedetes do Brasil para sua nova coleção. Ao som de Frank Sinatra, as peças desfiladas eram todas bordadas, com detalhes e texturas impecáveis, bem modeladas e em tecidos nobres como cetim. A coleção ficou entre a lingerie e a moda praia, e os tons de nude e vermelho dominaram.
Lino Villaventura, marca registrada pelo patchwork, combinou texturas e técnicas de confecção diferenciada. A coleção misturou nervuras, bordados, tinturas, texturas e até materiais translúcidos. As peças tinham composições de looks escuros e de leveza com os claros, e em alguns momentos, o tom azul com bordado, se misturavam com tons quentes. Tudo muito equilibrado.
Tig homenageou Rio de Janeiro com sua coleção “Ela é carioca”. O desfile iniciou com peças em preto e branco, com imagens da cidade maravilhosa, e uma mistura de moda festa com boxe, ressaltado pelo elástico na cintura. Aos poucos, as estampas ganharam cores tropicais, como o azul, lilás e o verde bandeira, misturando elementos suaves e fortes.
Giuliana Romano é muito conhecida pelo seu preto marcante nas coleções, mas desse vez apostou em peças leves e fluídas e em tons suaves. Seu desfile teve roupas sem mangas, vestidos de jacquard de seda com algodão, cavas gigantes, estampas florais e muitas fendas. Misturou tons de lilás com metal, e contrastou com tons mais naturais. Seus acessórios eram de palha, e foram desenvolvidos por bordadeiras da ONG Casa do Rio Tupana e a renda arrecadada com a venda dessas peças, será toda revertida para esse trabalho social.
Vitorino Campos apresentou a coleção em sua loja nova, localizada no bairro dos Jardins e foi inspirada do álbum “Araçá Azul”, de Caetano Veloso. Inteiramente branca e com poucos detalhes em preto, sua coleção foi bem diversificada e trazia peças em algodão, sarja, seda e crepe. As peças iam desde uma alfaiataria até peças futuristas, e todas estavam à venda na sua loja.
Lenny Niemeyer se inspirou nas artistas plásticas Hilma Af Klint e Ema Kunz, que foram artistas pioneiras do abstracionismo geométrico. Sua coleção tinha estampas bem localizadas, peças em degradê no tom rosa, vestidos com várias pontas, fendas, capas esvoaçantes, macacões e blazers longos com listras verticais. Os maiôs tinham uma alta costura, fios lycra, gola rolê e estampas geométricas.
Brasileira e morando na Austrália há 15 anos, Vanessa Moe trouxe uma coleção inspirada na cultura aborígene e quis mostrar um pouco dessa cultura. Ela trouxe das tribos e aldeias, poás, trançados nas cores vermelha, branca e preta e grafismos característicos usados pelas tribos de lá. Vale lembrar, que a coleção é feita a mão e as aplicações são de plumas ecológicas, e as modelos, todas trazidas de lá.
A coleção da estilista mineira Patricia Bonaldi pela PatBo, traz uma mulher bem feminina e o cenário tropical. As peças tinham um senso de humor e misturado a isso, tinham elementos lúdicos. A mistura entre o rústico e a alta costura tinham nas peças linho com jacquard, estampas com peixes voadores, cogumelos, xícaras, corais, flores e folhagens, bordados a mão e com traços infantis. Apareceu também, listras, transparências, balonês, jaquetões jeans e cores vivas com alguns toques vintage.
Two Denim trouxe nessa temporada do SPFW inspirações da cultura flamenca com fitas, babados, mangas volumosas, tie-dye, formas assimétricas, jardineiras, calças baggy, fendas, listras e coletes. Nas cores, apostou no amarelo, rosa flúor, salmão e azul. Marcada pelo jeans clássico, a marca mostrou também, o jeans rosa, bordados metálicos e peças listradas, misturando o azul e o rosa.
Já a grife Lab, trouxe as passarelas o hip-hop, com MC Carol e outros rappers fez a plateia cantar. Preservando o streetwear, trouxe camisetas, casacos, jaquetas jeans, calças largas, bermudas e transparências, tudo com pegada urbana e bem descontraída. Os materiais eram leves e esportivos, como o nylon, malha e moletinho, que nada mais é que um moletom normal, porém com uma malha mais fina. Nas cores, apostou nos tons neutros, especialmente o azul, que se misturavam as estampas de pássaros, penas, logos e manuscritos, que simbolizavam o sentido de liberdade, batizando a coleção de Avuá.
Liana Thomaz, da Água de Coco, se inspirou na Ilha de Bali, na Indonésia para montar a sua coleção. A coleção no começo era de tecidos naturais com verde musgo e estampas de folhagens. Aos poucos, durante o desfile, foram aparecendo o amarelo e o laranja em estampas lisas, em tecidos como a seda. Muito brilho e bordados feitos a mão, mangas esvoaçantes, babados, golas, plissados, pom pons, peças com nós e amarrações, com prints dos locais da ilha marcaram o desfile. Apareceu como estampas, campos de arroz, embarcações, florais, orquídeas e as sombrinhas em roxo e dourado, da cidade de Seminyak. O verde reinou nas cores, seguido pelo dourado, bronze, rosa metálico e o laranja.
No quarto dia, desfilaram as marcas Animale, Gloria Coelho, Ronaldo Fraga, Sissa, Cotton Project, Borana, Kalline, Karine Fouvry, LED, Vankoke (Top 5), Amir Slama, Lino Villaventura e Tig
A Animale iniciou o quarto dia do SPFW com criações do estilista Vitorino Campos, que se inspirou na viagem que fez pelo Vietnam. O estilista trouxe quimonos de alfaiataria, cinturas marcadas, pijamas com estampas florais bordadas a mão, vestidos com aplicações de mini flores simulando um jardim, peças com prints fazendo referências aos sabores e cores de Camboja e Tailândia.
Já Gloria Coelho trouxe para o desfile a brincadeira com a monarquia inglesa e com a cultura do Reino Unido, dando o nome ao tema de The Crown. As modelos se apresentavam com coroas geométricas e seu desfile abordou também, o empoderamento feminino. A estilista começou com peças nas cores preto e navy, com casacos de capuz, peças assimétricas com detalhes em plásticos transparentes e um pijama bem solto no corpo. Aos poucos, as cores foram clareando e as peças apareceram nos tons de rosa e amarelo limão, mais leves e em crepe e organza.
Ronaldo Fraga apresentou sua coleção no gramado do Parque do Ibirapuera e os convidados sentavam em cadeiras de praia com croquis desenhados por ele. Voltada somente a moda praia com maiôs, sungas, calças curtas, suspensórios e outras peças que estão ligadas aos anos 20, Ronaldo contou com modelos de diversas idades, gêneros, tamanhos e origens. Sua inspiração veio dos anos 20 e de como eram os banhos de mar naquela época. A coleção foi marcada pelo rosa seco, preto, branco e bege quase dourado. Peças com detalhes lindos, de alças cruzadas na frente e nas costas, decotes e recortes bonitos e bem definidos, marcaram o desfile.
Sissa, de Alessandra Affonso, fez sua apresentação na Bienal e trouxe para a passarela roupas com estampas, botões aplicados nas peças, desenhos que mais se assemelhavam a rabiscos feitos de carimbo, e que lembravam flores, dando variações a peças lisas de vestidos, macacões, blusa e calça. As peças tinham texturas naturais tingidas em tons de tijolo, ocre e areia. As modelos desfilaram sobre caixas de madeira e um grupo de percussão, fazia o som para os convidados. Peças justas, excessos e saltos altos ficaram de fora dessa vez.
Cotton Project apresentou no SPFW dois momentos diferentes: Para os velhinhos da era tecnológica e para os ligados a astrologia. Apresentou camisetas gráficas fazendo referência aos astros e jaquetas esportivas em versões jacquards. Para o primeiro momento, ele apresentou conjuntos listrados, calças de alfaiataria reta em tecido de veludo e algumas peças em sarja e moletom. No segundo momento, o estilista apresentou jaquetas em cetim preto que continham estampas que remetiam ao retorno de saturno, tudo dando um ar alegre a coleção. Preocupados com a sustentabilidade, eles criaram um náilon biodegradável que leva 3 anos para se decompor e o tecido apareceu em jaqueta e shorts curtos coloridos. Aqui as cores marcantes eram tons de menta, rosa, laranja, damasco e azul claro.
A Top 5 são cinco pequenas empresas da moda brasileira selecionadas para participarem desse projeto. É um processo de aceleração, e tem como objetivo, transformar as empresas em cases de inspiração regional e nacional, servindo de modelo para motivar outros empreendedores da área. As empresas selecionadas serão acompanhadas, orientadas e terão visibilidades durante 12 meses. O Top 5 é uma iniciativa do Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD) em parceria com o Sebrae. Nessa edição desse Top 5, os empreendedores receberão consultoria e acompanhamento em gestão empresarial e de branding e consultoria em desenvolvimento de produto para melhorar os processos criativos do setor. O programa propõe estruturar a coleção, conceito de produto e preço e melhorar o networking de fornecedores e também a participação em plataformas de imagem e comunicação. As marcas escolhidas contarão com um showrrom em São Paulo para apresentar a coleção e ainda realizarão um desfile coletivo durante o SPFW, e após esse processo, duas marcas voltam as passarelas e lançam suas coleções no SPFW seguinte. Nessa edição, o Top 5 contou com as marcas: Borana, Kalline, Karine Fouvry, Led e Vankoke.
Borana marca de moda praia e de roupas casuais, apostou em estampas florais, listradas e quadriculadas. Fendas, vestidos curtos e calças fluídas complementaram a coleção. Kalline, marca de Nivaldo e Jaqueline Rizzotto, desfilou em peças de couro. Apostou em tons de vinho, vermelho, roso, laranja, verde e amarelo. Karine Fouvry, exaltou a beleza negra e sua coleção foi toda em alfaiataria. Seus vestidos, macacões, blusas e calças eram de uma fluidez impecável. LED, de Célio Dias, trouxe uma coleção para ambientes urbanos. Calças baggy, shorts, macacão, vestidos e saias, tudo de tecido leve e cores no azul, laranja, verde e rosa. Vankoke, de Adriana Patrícia, apostou em peças variadas, vestidos de vários tamanhos, calças amplas, tops e saias. Nas cores, abusou apenas de preto e vinho, mas marcou na transparência, abusando de tule e organza.
Amir Slama se inspirou nos anos de 1950 e nas vedetes do Brasil para sua nova coleção. Ao som de Frank Sinatra, as peças desfiladas eram todas bordadas, com detalhes e texturas impecáveis, bem modeladas e em tecidos nobres como cetim. A coleção ficou entre a lingerie e a moda praia, e os tons de nude e vermelho dominaram.
Lino Villaventura, marca registrada pelo patchwork, combinou texturas e técnicas de confecção diferenciada. A coleção misturou nervuras, bordados, tinturas, texturas e até materiais translúcidos. As peças tinham composições de looks escuros e de leveza com os claros, e em alguns momentos, o tom azul com bordado, se misturavam com tons quentes. Tudo muito equilibrado.
Tig homenageou Rio de Janeiro com sua coleção “Ela é carioca”. O desfile iniciou com peças em preto e branco, com imagens da cidade maravilhosa, e uma mistura de moda festa com boxe, ressaltado pelo elástico na cintura. Aos poucos, as estampas ganharam cores tropicais, como o azul, lilás e o verde bandeira, misturando elementos suaves e fortes.
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