Pular para o conteúdo principal

Coruja


   A coruja é conhecida por ser a ave da noite. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, vendo os que os outros não veem. Vigilante e atenta aos barulhos da noite, ela representa para muitas culturas uma poderosa conhecedora do oculto. Para muitos povos, ela significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento.

    Como amuleto, ela traz proteção contra mau olhado ou energias ruins. Seus grandes olhos simbolizam a abertura para o conhecimento. Para as culturas egípcias e celtas, a coruja indica sabedoria e em outros planos, eram guardiões dos espíritos. Os celtas usavam as penas de coruja para doentes ou para aqueles que buscavam sabedoria espiritual. Nos soldados, eles colocavam as penas nos pés antes das batalhas, e assim, transmitia força e velocidade na corrida.

   Na Grécia, ela era considerada como símbolo da busca pelo conhecimento, pela sua característica noturna. Eles achavam que sua visão vinha de uma luz mágica. Era símbolo de Atenas, a deusa da sabedoria e da guerra. Ela ficou tão impressionada com a aparência desse animal, que a tornou sua ave favorita. Suas antigas moedas gregas, as dracmas, tinham a coruja no verso.

   Nativos americanos, associavam a coruja à previsão, detentoras do conhecimento sagrado e eram consideradas mensageiras e previsoras do tempo. Para os índios americanos, elas tinham muito poder. Os dakotas acreditavam que a coruja é um símbolo protetor, e os hopis, a tinham como uma guardiã do fogo.

   Para os Marroquinos, um olho de coruja preso em um cordão no pescoço é um excelente talismã. Na França, a coruja é o símbolo de Dijon, cidade francesa. Na Catedral de Notre Dame, existe uma escultura de coruja e quem passa a mão esquerda nela, ganha sabedoria e felicidade.

   Na Inglaterra, a coruja branca ajudava prever o tempo. Se ela guinchava, eles diziam que ia esfriar ou uma tempestade estava a chegar. Para os curandeiros, seus ovos crus, curavam a bebedeira. Os britânicos tinham o costume de pregar uma coruja na porta do celeiro para espantar o mal, esse costume durou até o século XIX. Na Austrália e na África ocidental as corujas eram portadores de segredos, e os místicos e videntes, eram associados a esses animais. 

    

   Para os japoneses, a coruja atrai sorte e está associada a inteligência, sabedoria e prosperidade. Para eles, a coruja rosa atrai amor, a dourada riqueza e a branca atrai felicidade. Na China, ela está associada ao relâmpago e sua imagem em casa protege contra os raios.

   Se você tem uma coruja na porta da frente, você atrai boa sorte. Sua sabedoria traz proteção e equilíbrio. A coruja  é escolhida como mascote dos escoteiros e dos cursos universitários de Filosofia, Pedagogia e Letras. 

   Você gosta de corujas? Conta pra gente, qual é o seu amuleto?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

História do brinco

   Acredito que o acessório mais usado pelas mulheres sejam os brincos, independente do estilo, são poucas as mulheres que não usam. Mas quando será que ele surgiu, hein?! Já falamos sobre isso anteriormente, mas é sempre por relembrar!!    Estudiosos contam que usar brincos era sinal de riqueza e até mesmo de identificação cultural, e afirmam que ele surgiu por volta de 2500 a.C. Eles contam que com base em crenças antigas, os espíritos malignos penetravam pelas perfurações no corpo das pessoas, e para impedir cobriam os furos, surgindo assim, os primeiros brincos. Com origem na Ásia e no Oriente Médio, chegaram com formatos de argolas e os tipos pendentes ganharam estilo e influenciavam as condições econômicas. Quem usava uma peça dessas, era sinal de riqueza.    Dizem também, que os marinheiros usavam essas peças indicando que tinham viajado pelo mundo todo ou cruzado a linha do Equador. Conta-se que o brinco também era usado para o pagamento de ...