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São Paulo Fashion Week 2019

3º e 4º dia de desfiles - O 3º dia de desfiles iniciou com Gloria Coelho, com o foco em surfwear. Com cenário bem minimalista, todas as modelos vestiam preto. Peças com recortes geométricos, peças utilitárias, tules franzidos e o neoprene marcaram sua coleção. Gloria manteve seu street sofisticado e sua apresentação final foi marcada com tons neons. 


Site Boxbrazil
FONTE: SPFW | AGÊNCIA FOTOSITE | METROPOLES | VOGUE | TERRA

Com o Brasil de tema, Patbo veio em seguida. Inspirada pela fauna e flora ela estampa de forma geral. Linhos naturais marcaram sua coleção. Maiôs e biquínis vieram com uma variedade de modelagens e acessórios artesanais. Bolsas de praia decoradas e óculos tipo gatinho, fizeram parte da coleção verão. Conjuntos monocromáticos, com calças pantalonas, casaquetos de mangas bem grandes e tons entre laranja e pêssego marcaram seu estilo casual chic.

Another Place estreiou no SPFW com peças criadas em parceria com a Levi’s e a renda será destinada a Casa 1, Centro de Cultura e Scolhimento de LGBTs. Com alfaiataria casual, recortes estratégicos e toque esportivo.

Beira apresentou sua coleção com muita seda, conjuntos fluídos atemporais, recortes contrastantes fazem parte das peças minimalistas, e nas cores, tons de preto.

João Pimenta marcou seu desfile com o olhar sobre a atual situação do país. Os modelos se apresentaram com sacos plásticos na cabeça e fitas fechando as bocas. Ele apresentou casacos pesados sobre peças mais delicadas, tanto para homens como para mulheres. Ele brincou bastante com o patchwork e o bordado de florais.

Conhecido pela moda praia que criou com a Rosa Chá, Almir Slama fez do seu desfile uma comemoração dos seus 30 anos de carreira. Seu desfile começou com influenciadoras digitais e depois modelos apresentaram seus biquínis mínimos e de transparências.

O penúltimo do 3º dia foi Modem. Inspirada no trabalho de Eli Sudbrack, a marca trouxe uma paleta de arco-íris, com looks assimétricos e bem recortados. As bolsas da marca, saíram dos tons neutros e deram a volta no arco-íris.

O 3º dia de desfiles, terminou com o único estilista que desfilou em todas as 47 edições do SPFW, Lino Villaventura. Com looks no estilo bem futurista, ele apresentou bodysuits de veludo, mangas com franjas translúcidas e até tecidos luminosos. Capas, puffer jackets e macacões de shape mais amplo, marcaram a passarela com estilo vinil nas cores preto e vermelho. Durante o desfile teve uma riqueza como sempre de tecidos, volumes e texturas. Plissados, jacquards, frisos e nervuras foram misturados as transparências e brilhos junto com os bordados a mão. Em alguns looks, tivemos algumas referências ao Japão.

O 4º dia iniciou com os desfiles de Aluf e Victor Hugo, no Projeto Estufa. Aluf com a carioca Ana Luisa Fernandes, apresentou a coleção Reflexos do Inconsciente, uma moda minimalista com calças amplas, babados estruturados, tops com babados abaixo da cintura, peças em organza, construções transparentes e um belíssimo tom de verde marcaram seu desfile. Já Victor Hugo, pela segunda vez no desfile, apresentou uma coleção de alfaiataria simples, com bordados, pedras, correntes e contas. Seu desfile teve bastante foco nos acessórios, e um exemplo foi o chapéu com cortininhas.

Desfilando pela 2ª vez na SPFW, a Cacete Company de Raphael Ribeiro e Tiago Carvalho trouxeram a conexão da moda com as pessoas hiperconectadas. Tudo envolvia computadores e as mídias sociais, e em parceria com a Chilli Beans criaram um óculos que parecia de realidade aumentada. Os looks brancos em que se destacavam as malhas parecidas com látex e o algodão resinado, se referiam ao futuro. Tudo muito legal e que nas redes sociais fica um show.

Rafaella Caniello estreou com sua marca Neriage. Apresentou looks menos volumosos mas que não perdiam o movimento e a graça. As peças apresentadas chegavam mais perto da realidade de seus clientes e seu fãs. A coleção toda falou em movimentos, onde as peças tinham detalhes que apresentava movimentos, como o tênis com plissados, alças que pareciam balançar e tecidos que pareciam se mexer.

Com a cantora Virgínia Rodrigues ao vivo e inspirado na Bahia, André Namitala apresentou sua coleção com nome de Rio Vermelho. Bordados, seda duplado, linho cortado a laser, a cintura mais marcada, alfaiataria colorida e os listrados. Uma coleção com vermelhos e terrosos e búzios como ornamentos.

Triya encerrou o 4º dia e pela primeira vez apresentou sua coleção masculina. Inspirado na cultura Inca, levou a passarela o tie dye e os símbolos místicos, com peças de tecidos com mix tecnológicos e macramês. Uma coleção colorida, com estamparias e biquínis com alças e laterais de cristais que imitam cordões de estrelas.

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A figa é um amuleto em forma de uma pequena mão fechada, com o dedo polegar entre o indicador e o dedo do meio. Ela é usada como um sinal de proteção contra maus agouros, má sorte, forças maléficas e perigos. Essa simbologia surgiu na Itália e era utilizada pelos etruscos como sinal de fertilidade e erotismo. Ela também pode ser um gesto feito quando o dedo médio e o indicador se cruzam, um sobre o outro. Esse é mais utilizado em países ocidentais e é um sinal de proteção contra doenças e coisas ruins em geral. Essa figa surgiu durante as perseguições que os cristãos sofriam no começo do Cristianismo, entre os séculos I e IV. Esse gesto simbolizava sutilmente o sinal da cruz, mas era feito sem atrair muita atenção para não serem atacados. No Brasil, a figa chegou pela colonização europeia, logo sendo incorporada nas religiões afro brasileiras como símbolo de proteção contra espíritos e energias negativas. Para eles, a figa ajuda a fechar o corpo da pessoa contra forças do mal, dando p