Os primeiros filtros dos sonhos surgiram na tribo dos Ojibwa
ou Chippewa. Eles acreditavam que durante a noite o ar se enchia de sonhos e
energias, boas e más, e o filtro dos sonhos seria uma proteção contra as
energias e sonhos negativos. Para eles a tarefa mais importante na vida de um
homem, era decifrar sonhos, pois eles traziam importantes mensagens sobre o
funcionamento da natureza, do universo e da vida.
O amuleto são teias de caçar sonhos e os Ojibwa dizem que para seu correto
funcionamento, ele deve ser pendurado em local onde o sol bata, porque estando
no ar, ele consegue apanhar e segurar os sonhos maus até o nascer do sol, sendo
destruídos pela luz do sol no dia seguinte. Já os sonhos bons, podem passar
pelo filtro e chegam as pessoas.
Tradicionalmente feito com fibras de um
"salgueiro-chorão" e revestido com tiras de couro e amarrados vários
fios, formando uma espécie de teia de aranha com uma abertura circular no
centro. É colocada abaixo da teia, uma pena de ave, preferencialmente a de coruja
por significar sabedoria e outras penas e adereços.
Para o xamanismo, o filtro dos sonhos serve
como uma mandala para inspirar a criatividade, imaginação e ajudar a
transformar todos os sonhos e objetivos em realidade.
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