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Tudo o que rolou no primeiro e segundo dia do SPFW

O primeiro dia da SPFW foi marcado com desfile da marca Iódice. A marca abriu o SPFW no Palácio Tangará, um hotel que inaugurou esse ano em São Paulo no Panamby, ao lado do Parque Burle Marx e comemorou seus 30 anos. Aqui chamou atenção as cores, tudo com tons fortes e misturados. A coleção recebeu o nome de Tropical Art e traz grafismos em peças esvoaçantes. Algumas peças tinham um brilho exagerado e outras apenas em algumas partes das peças. Teve materiais cetim de seda, crepe e vinil. Nas cores, abusou do mostarda, off-white e verde. O estilista brincou com franjas, fendas, decotes e silhuetas alongadas e largas. Ele marcou bastante seu desfile com estampas coloridas, rendas e crochês com precisão, em tons de terra carimbaram sua coleção tropical.

No segundo dia, desfilaram as marcas Osklen, Uma Raquel Davidowicz, Fabiana Milazzo, Vix, Paula Raia, Lilly Sarti, João Pimenta e Triya. Os destaques nas coleções foram estampas, maios com cinturas altas, cores e transparências.

A Osklen trouxe as passarelas a vida de Tarsila do Amaral, após um convite da família da artista, para suas obras virarem inspiração para uma coleção na marca. O desfile começou limpo e calmo, com telas cruas, esboços da artista a lápis e nanquim tudo no preto, e as poucos, o desfile foi ganhando cor, uma série de vermelhos, tudo inspirado no autorretrato Manteau Rouge. Sua coleção está toda estampada com obras da artista, com tecidos de algodão, seda, linha e tecidos de algodão reciclados. Para as bolsas, eles apostaram em peças com madeira de reflorestamento. Um destaque da coleção foram as riscas de giz presentes nas roupas. Tudo inspirado em Oswald de Andrade, amigo de Tarcila do Amaral. A coleção será lançada em Nova York o ano que vem e junto de uma exposição que fala sobre Tarsila, no MoMA.

Uma Raquel Davidowicz se inspirou no artista plástico americano Cy Twombly e levou a passarela o minimalismo e a modernidade. Trouxe vestidos assimétricos, estampados, jaquetas bomber, blazers longos, saias e bermudas totalmente diferentes. Abusou da seda, viscose, crepe de acetato e da poliamida. Ela trabalhou bastante com as cores branco, preto, damasco e a querida off-white.

No desfile da Paula Raia, o assunto foi o empoderamento feminino e o rosa millenial foi absoluto. Modelos esvoaçantes, muita transparência, sobreposição e babados. Antes do início do seu desfile, ela presenteou os convidados com um camisão na cor rosa, tudo combinando com sua coleção.

Fabiana Milazzo faz seu segundo desfile no SPFW e se inspirou no universo dos sonhos para essa edição. As estampas nas peças junto com os bordados simulavam o traço manual, contando histórias surreais e fantasiosas. A coleção toda de moda festa, abusou do assimétrico, babado e das amplas mangas. Os comprimentos das roupas foram diversos e para as cores, apostou no azul celeste, turquesa, amarelo cítrico, rosé, preto e também do off-white. Apostou na leveza e conforto, mostrou chiffon, organza, tules lisos, tules plissados, rendas, plumas e lamês, que é um tecido cuja confecção ou ornamentação se utilizam fios laminados de metal (originalmente ouro ou prata) ou fibras sintéticas (como poliéster) que lhe dão aspecto brilhoso ou cintilante.

A Vix junto com a estilista Paula Hermanny, trouxe como tema Trópicos, que remetem às cores e estampas vibrantes para o verão. Peças em materiais de algodão, lycra, linho e chamois, que nada mais é que uma adaptação do camurça, é um tecido cuja matéria-prima principal é o algodão, podendo ser produzido também em poliéster. Maiôs, biquínis e saídas de praia, como camisas de seda com algodão, com listras e coloridos. As listras tinham tecidos sobrepostos e faziam a combinação de tons através da técnica “piecing”, que dá um efeito de profundidade. Tudo nas cores salmão, branco, laranja, azul turquesa e azul marinho.

Lilly Sarti definiu sua coleção como urbana e apostou na transparência. Trouxe vestidos, macacões, bermudas e camisas soltinhos. Aqui prevaleceu as cores mostarda, tijolo e gelo. Abusou de tecidos como couro de cabra, jacquard, crepe e seda.

João Pimenta apostou entre o bem e o mal. Seu desfile foi todo no branco, representando o céu, o vermelho que representava o inferno e o cinza, que representava o espaço transitório entre os dois lugares. O estilista quis passar a mensagem que ninguém é bom ou mal o tempo todo. Ele esqueceu os ternos tradicionais e apostou em peças com recortes, amarrações e bordados. Usados sem camisas por baixo e com alças, os ternos tinham formas amplas e uma alfaiataria perfeita. Sua coleção não era linear, tinha linho, texturas em jacquard, peças de diferentes comprimentos, rendas e amarrações leves.

Triya começou com o poema de Oswald de Andrade, “Erro de Português”, que conta a história do europeu chegando no Brasil. A estilista Isabela Frugiuele se inspirou na floresta amazônica e trouxe folhas, flores e até o mapa do Brasil na sua coleção de biquínis, maiôs e roupas de praia. A fauna e a flora daqui inspiraram formas e estampas, com armações e lycras. Nessa coleção eles não optaram por cores e tecidos únicos, durante o desfile apareceu maiô de rede em tom nude, detalhes neons, biquínis metalizados e até peças com estampas góticas.

Depois contaremos o que mais rolou na SPFW.

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